CD – O mais feliz da vida


O mais feliz da vida é o mais recente cd de A banda mais bonita da cidade. Foi lançado em 1º de outubro de 2013 para homenagear o dia internacional da terceira idade. Não foi por acaso, o cd é um trabalho maduro, explorando diversos sentimentos que a vivência e experiência trazem.

O disco tem 11 músicas, uma mais bonita que a outra. Logo no início O mais feliz da vida mostra a ideia  contida no cd, é uma música alegre, contagiante, com jeitão de hit para virar clipe (torcendo por isso). Em seguida Potinhos começa com versos que nos remetem ao discurso de muitas pessoas "Não, não falo de coração/ Coração é piegas, careta/ Coração tá fora de moda" e uma bela canção de separação começa.

A terceira, Que isso fique entre nós, música é calma e contagiante, me lembrou as primeiras músicas deles. Saindo de casa é uma música muito delicada sobre adaptar-se aos costumes dos outros. A alegria em dividir a cama e dormir com quem se ama é mostrada em Deixe eu dormir na sua casa: "Apague as lâmpadas dos olhos/ O jeito da sua escuridão me acalma/ O sono é uma esponja/ E o medo sente medo/ Quando estamos juntos".


A balada da contramão é um hino para quem já sofreu, se tornou defensivo e em algum momento se apaixona novamente. É uma das únicas músicas cantadas por um vocal masculino. Uma atriz é um desabafo de uma relação desgastada: "Não me diga que eu amo a mim/ Mais do que amo você, meu bem/ Mas de fato as paixões são pra si mesmas/ Não são pra mais ninguém".

Um cão sem asas traz tristeza e melancolia quase como o resmungo de alguém desacreditado: "Digo que sim/ Chega-se ao fim/ Pois sei que/ Tudo que é pra ser eterno, acaba sendo assim." Em Olhos da cara o discurso é parecido, mas a melancolia é voltada para as relações com outras pessoas, o fato de ninguém se importar com ninguém. Maré alta e Reza para um querubim finalizam o cd com baladas lentas, explorando mudança e liberdade.

É com certeza um cd para você ouvir com calma, um bom café e um bom amor. Ficou interessado? A banda disponibiliza ele para download no site deles.

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O lado bom da vida, de Matthew Quick



O lado bom da vida conta a história de Pat Peoples, ex-professor de 30 anos, que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Pat acredita que passou apenas alguns meses na instituição, não se lembrando do acontecimento que o levou para lá. A maior lembrança dele é o "tempo separado" de sua mulher Nikki.

Quando Pat finalmente tem alta da instituição psiquiátrica, sua mãe o leva para casa, onde ele percebe que muita coisa mudou nos últimos meses. Seu pai aparentemente não quer vê-lo, seu irmão não mora mais em casa e em nenhum lugar estão suas fotos do casamento com Nikki.

Aguardando que a esposa determine o final do "tempo separados", Pat passa boa parte do tempo exercitando o corpo (ele não quer ficar fora de forma quando ela voltar), assistindo os jogos de futebol americano com o pai e o irmão, indo às suas sessões de terapia e evitando ouvir Kenny G a todo custo. Sim! Kenny G é a criptonita dele e toda vez em que ouve "os acordes sensuais do músico" a agressividade de Pat toma conta.

Um dos fatos mais interessantes do livro é a crença do personagem principal de que sua vida é um filme e que ela ainda não teve seu final feliz, por isso ele busca se esforçar ao máximo para isso acontecer. Uma das atitudes do Pat é "ser gentil ao invés de ter razão". Sempre me lembro muito disso.

Durante seus treinos de corrida, ele conhece Tiffany, cunhada do seu melhor amigo e recentemente viúva. Por terem a mesma idade e ambos estarem solteiros, eles são apresentados, mesmo que cada um esteja preso a memória de seus ex-companheiros. Juntos eles passarão por situações de aprendizado sobre a "nova" vida que irão enfrentar.

Apesar do aparecimento de uma "mocinha", não considero esse um livro de amor, mas sim de reflexão sobre depressão, medos e sentimentos de rejeição. Sem dúvidas foi uma das minhas leituras preferidas de 2013. É um história simples, emocionante e engraçada. O Pat é daqueles personagens fofos que merecem um abraço dizendo "que tudo vai ficar bem". Ele é extremamente puro e otimista, é incrível tudo que ele faz para ter a chance de voltar para Nikki.

Já tem o filme, que eu particularmente achei ruim porque mudaram o final. Mas os atores foram perfeitos!
Informações Técnicas
Título: O lado bom da vida
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Edição:
Páginas: 256
Acabamento: Hotmelt

Preparação: Julia Sobral Campos
Revisão: Milena Vargas, Ana Lúcia Gusmão
Diagramação: Ilustrarte design & produção editorial

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Design Gráfico Sustentável


Posso afirmar que nunca li um livro que tratasse tão bem do tema "sustentabilidade no design gráfico", foi essencial para nosso trabalho de conclusão de curso e em meio à escassez de obras sobre o assunto, é um salva-vidas!
Em seu prefácio ― feito por Adélia Borges ― já nos deparamos com uma fala que pode por em xeque o conceito de design sustentável de muitos:
Ao se falar em design sustentável, a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas é o uso de materiais reciclados, em geral associado a um visual "alternativo" encontrado em objetos que as pessoas compram por má consciência. Design gráfico quase nunca está inserido nessa primeira preocupação ― e, quanto está, pensa-se que se trata meramente de usar ou não papel reciclado nas publicações.
E seria inútil tentar resumir a obra neste post, pois sua riqueza encontra-se no fato de que tudo que ali foi escrito tem importância à título de estudo ou curiosidade. Eu sei que supostamente tudo escrito num livro tem relevância mas sabemos que isso raramente acontece na prática.
Brian Dougherty afirma que há três maneiras diferentes de pensar o papel do designer gráfico no que se refere à sustentabilidade: como manipulador de materiais, como criador de mensagens e como um agente de mudanças. Ele desdobra em profundidade, sem ser hermético, cada uma dessas dimensões da ação do designer gráfico, abordando questões como escolha de projetos, estratégias com os clientes, construção de marcas ecológicas fortes, escolha de materiais para fabricação e distribuição, escolha de tinta e papel, encadernação e trabalho com os clientes para promover a transparência e a responsabilidade social das empresas.
Um ponto que atribui muita credibilidade ao livro é a grande quantia de estudos de caso apresentados e o modo como são expostos. Fato que auxilia o leitor, dando-o possibilidade de entender as reais dimensões de uma escolha projetual.
Outro estúdio paulistano, Casa Rex, foi responsável pelo projeto de design do amaciante de roupas Comfort concentrado, que tem um quarto do tamanho do convencional, o que leva a uma economiza de 79% de água, 58% de plástico na embalagem e 67% de área dos pallets do transporte, e leva a menos 67% de caminhões circulando nas ruas e estradas para seu transporte.
Deixarei-os com um parágrafo do meu capítulo favorito, "Criando às avessas":
O "design às avessas" é um processo pelo qual os designers entram em uma jornada mental, partindo do último objetivo de um projeto e retrocedendo até chegarem ao estúdio de design. É um processo polifásico de brainstorm, de fato. No decorrer da experiência, os designers ganham um conhecimento que permeia suas escolhas e que permite evitar, de maneira criativa, as barreiras que poderiam impedir as soluções ecológicas de se estenderem ao sistema produtivo (downstream).
Como de costume, nosso sumário: Prefácio à edição brasileira(8), Agradecimentos(11), Aprendendo a falar verde(13), O design como um abacate(17), A próxima onda(25), Entendendo a sustentabilidade(33), Foco no valor(39), Mudando o jeito de criar(47), Ngised: criando às avessas(51), O fim: projetar para o destino(53), Impacto: experiência do usuário e política de metas(targeting)(65), Embalando com excelência: design para distribuição & embalagem(75), Boas impressões: a produção do design(93), A natureza do papel(109), Uma palavra: plásticos(125), Design para a mudança(137), Colocando em prática(151), Apêndice(161), Tabela de Sustentabilidade/Scorecard(162), Guia ecológico do papel(164), Tintas contendo metais potencialmente prejudiciais(168), Recursos/Contatos(169), Bibliografia, créditos(170), Apêndice à edição brasileira(171), Glossário(177), Índice(179).
Informações Técnicas
Título: Design Gráfico Sustentável
Autor: Brian Dougherty
Prefácio: Adélia Borges
Editora: Rosari
Ano: 2011
Edição:
Páginas: 183
Acabamento: Hotmelt
Editor: Ariovaldo Capano; Rosa Maria Abad Capano
Tradução: Rogério Bettoni
Revisão Ortográfica: Ira Nopaca; Pedro Henrique Fandi
Revisão Técnica: Claudio Ferlauto; Sérgio Rossi Filho

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Terra Morta – Fuga, de Tiago Toy



Terra Morta – Fuga é o primeiro livro de uma série escrita por Tiago Toy. E tem um dos assuntos mais legais do mundo: zumbis!

(...) o leitor acompanhará uma luta pela sobrevivência ao terrível mal que assolou o interior de São Paulo e agora dirige à capital. Descubra a origem da infecção enquanto corre sem parar, uma aventura dramática sucesso na internet, agora uma série de livros. (...)
Tiago é um rapaz de Jaboticabal que foge da sua cidade, após uma terrível epidemia atingir sua cidade e outras próximas. Ele vai em direção à São Paulo em busca de ajuda. Ao chegar na capital percebe que o problema também já está lá. No decorrer da história, ele conhece Daniela, ex-jogadora de handebol, única sobrevivente do time, após se esconder no vestiário do ginásio aonde disputava uma partida.

A princípio, Tiago não se entusiasmou com a ideia de ter companhia em sua jornada, afinal é muito mais fácil correr sozinho, mas aos poucos foi percebendo a importância de ter alguém para ajudá-lo. O livro tem bastante ação, pois os personagens estão em constante fuga, seja dos zumbis ou de humanos mal intencionados que aparecem no caminho.Outro personagem importante para a história é o adolescente Ricardo, fã de JPOP e tecnologia, que se junta aos outros dois na luta pela sobrevivência.
 
No decorrer do livro, os personagens se deparam com outros perigos além dos zumbis, como a forma "peculiar" com que estão tentando acabar com a epidemia e para mim, foi a parte mais emocionante e diferente do livro.

Eu sou fã de histórias de zumbis e por ser um livro nacional, achei um bom começo. O livro é lindo, tem páginas diferenciadas com texturas, a tipografia foi bem escolhida e a diagramação muito bem feita. O próximo livro da trilogia é o Terra Morta – Relato de sobrevivência a um apocalipse zumbi.



Informações Técnicas
Título: Terra Morta – Fuga
Autor: Tiago Toy
Editora: Editora Draco
Ano: 2011
Edição:
Páginas: 248
Acabamento: Hotmelt com costura

Publisher: Eric Santos Cardoso
Preparação: Eric Novello
Revisão: Janaína Chervezan
Capa: Ericksama, Tiago Toy (foto)

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Não conseguir o que você quer, não te faz infeliz



Com esse título você já deve estar pensando "mas é claro que eu fico infeliz quando não consigo o que eu quero", e provavelmente eu devo estar falando alguma besteira... Eu pensava da mesma forma até ver uma palestra do TED, de Dan Gilbert em que ele explicava por que nós somos felizes.

Durante o vídeo Dan faz o seguinte teste: se você pudesse escolher entre ganhar na loteria ou ficar paraplégico, qual das duas situações te faria mais feliz? A resposta óbvia para os ouvintes era a loteria, mas o palestrante mostrou que após um ano, as duas pessoas teriam o mesmo nível de felicidade. Difícil de acreditar, não é?

O nossos pensamentos tendem a pesar as perdas com maior intensidade do que elas terão realmente em nossas vidas. Quantas vezes falhar em uma prova, não conseguir um emprego, perder uma oportunidade parece que vai definir a nossa vida, nos levando ao sofrimento? Mas quais dessas coisas, depois de dois ou três meses continuam nos fazendo sofrer?

Vejam o vídeo e reflitam, pois as coisas sempre parecem piores do que são e isso é algo bem difícil de perceber. Para ver legendado em português, clique aqui.
*a imagem não é de minha autoria, não foi possível identificar o autor.

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O grande Gatsby




O grande Gatsby é um clássico, que recentemente virou filme. É a obra-prima de F. Scott Fitzgerald.
É um perfeito retrato dos loucos anos 20, nos quais, o choque da "nova" modernidade se refletia numa juventude impactada pela guerra e pela revolução industrial.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo personagem Nick Carraway, rapaz de poucas posses que possui um vizinho peculiar, Jay Gatsby, grande anfitrião em enormes festas. Durante os acontecimentos é possível ver que Gatsby é um homem misterioso, com um passado enigmático, já que apesar de ter muitos amigos, ninguém sabe muito sobre sua vida. A forma como enriqueceu também causa curiosidade, levando alguns personagem à criarem teorias, muitas vezes de atividades ilícitas.

No primeiro momento, a minha impressão foi a de que Nick se incomodava com a figura de Gatsby, mas ao decorrer da histórias, é criado um laço forte entre os dois, após a revelação de uma parte do segredo de Jay. Mas eu não contarei o fato para não estragar o livro para vocês. #nospoiler

A reflexão sobre o ser humano e sua relação com dinheiro e status foi o que deixou o livro interessante, na minha humilde opinião. O livro é bom, não tem muita ação, mas a mensagem dele é atual em qualquer época. Apesar da minha leitura ter sido feita parte em 2013 e parte em 2014 e ter sido em um livro pocket, acredito que compensou bastante.

Em breve verei o filme e posto aqui o que eu achei.


Informações Técnicas
Título: O grande Gatsby
Autor: F. Scott Fitzgerald
Editora: L&PM Pocket
Ano: 2013
Edição:
Páginas: 208
Acabamento: Hotmelt

Tradução: William Lagos
Preparação: Jô Saldanha e Marianne Scholze
Revisão: Guilherme da Silva Braga
Capa: Motion Picture Artwork Warner Bros Entertainment, Inc

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O Pacto


O Pacto, de Joe Hill, conta uma história de "amor e tragédia, de traição e vingança", a história de Ignatius, vulgo Ig, filho caçula da família Perrish, um garoto normaL, inocente e de bom coração, nascido em cidade pequena.
Ignatius Perrish e Merrin Williams se conheceram muito jovens e o amor que nasceu entre eles era tudo o que duas pessoas podiam desejar na vida. (Texto retirado da orelha do livro)

Mas um dia sua esposa morre, "Merrin foi estuprada e morta em condições inexplicáveis e todas as suspeitas recaíram sobre Ig". Nesse momento sua vida desabou, o único caminho era ladeira abaixo e ouso dizer que a única coisa reconfortante que restou era seu carro, um Gremlin AMC 1972, repleto de memórias.

Após um ano sendo acusado pela cidade inteira, sendo "exilado", tratado como o assassino que se safou, ele recebe um poder do diabo, o poder de impelir as pessoas a confessarem seus pecados e segredos mais obscuros e até influenciar certas ações.
Com o auxílio desse poder, Ig caçará o verdadeiro assassino do amor de sua vida.

No entanto, durante sua jornada Ig escuta histórias e opiniões desagradáveis, embaraçosas, grotescas, de autoridades do Estado e religião, figuras maternais, "amigos", família e desconhecidos. Pessoas que a aparência, vínculo ou cargo proporcionam certo grau de pureza, austeridade, elevação, fato que nos leva à descartar suspeitas de mau comportamento e desvio de conduta. Acredito que esse seja o ponto de reflexão do livro.

Enfim, o livro é ótimo, com bom acabamento, a capa combinando com o conteúdo e a história tem muitos detalhes - tanto é que falei sobre tudo isso e poucas das informações não estão na primeira ou quarta capa. Foi um presente da Daniele e um conselho de um de nossos leitores, Nestor Turano! :)
Informações Técnicas
Título: O Pacto
Autor: Joe Hill
Editora: Arqueiro
Ano: 2010
Edição: -
Páginas: 319
Acabamento: Hotmelt com costura
Tradução: Bárbara Heliodora; Helen Potter Pessoa
Preparo de Originais: Rachel Agavino
Revisão: Rebeca Bolite; Luis Américo Costa; Penha Dutra
Capa: Mary Schuck
Adaptação da Capa: Miriam Lerner
Imagem da Capa: Vladimir Godnick / Getty Images
Projeto Gráfico e Diagramação: Marcia Raed
Impressão e Acabamento: Geográfica e Editora Ltda

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Quer ganhar a biografia de Marilyn Monroe?



Ano começando e a lista de livros que queremos ler só aumenta, não é verdade? Então nada mais legal do que ganhar essa biografia da belíssima Marilyn Monroe.

Quer saber como participar?
1 – O livro vai ser sorteado quando a nossa página no Facebook chegar em 100 curtidas, portanto, curta a página.
2 – Compartilhe a imagem do post da promoção com seus amigos.
3 – Clique aqui e se cadastre na promoção.

O prazo da promoção será até conseguirmos 100 curtidas na página, então quanto mais você divulgar, mais rápido será o sorteio!

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Efetividade e Facebook


O título expressa uma relação que muitos acham impossível, Facebook e efetividade (ou produtividade), enfim, fazer algo que "preste" dentro da rede social, que não seja espionar a vida alheia, ficar jogando conversa fora, compartilhar fotos de animais, ou criar aquela sua vida imaginária ― sim, nós sabemos que é mentira amigo, mas antes uma foto sorrindo do que chorando (risos).

Alone Together (Conectado, mas só?), de Sherry Turkle, é um ótimo vídeo que aborda o porquê das pessoas passarem tanto tempo e tornarem-se tão viciadas em redes sociais, dispositivos móveis ou qualquer objeto que proporcione a interação. E se me permite resumir, diria que nós seres humanos possuímos uma necessidade de interagir à todo instante para combater ― ou seria mascarar? ― a solidão.

Voltando ao tópico, vamos ao primeiro passo que aconselho: Livrar-se das notificações.
Se existe algo irritante são notificações saltando na tela do computador ou celular a cada momento que alguém posta. Para alterar as configurações é necessário acessar o painel Configurações clicando na roda dentada, localizada no canto direito superior da página. O atalho se utilizando o Windows + Chrome é Alt + 6, no caso do Firefox é Alt + Shift + 6. E clicar na opção Notificações localizada no painel à esquerda.



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No meu caso, as notificações produzem um som no PC, os e-mails que recebo são apenas do próprio Facebook, as mensagens de texto foram desativadas e notificações de grupo só aparecem se realizadas por amigos. No celular o intervalo de atualizações foi configurado em 30 minutos, as notificações estão ativas e são selecionadas (publicações no mural, mensagens, comentários, solicitações de amizade, marcações de fotos e grupos), ou seja, qualquer coisa que não me envolva diretamente não aparecerá.

O segundo passo é: Filtrar o seu feed de notícias.
Para isso vamos criar listas de interesse, que não são iguais às listas de amigos, onde você restringe acesso de contatos e pode postar para um grupo seleto de pessoas. Essas listas funcionam como um leitor de feed, você adicionará o que quiser ler.
Para acessar essa opção você deve clicar em Interesses na barra esquerda do Facebook, normalmente encontra-se embaixo de Aplicativos. Se não houver essa opção, acesse pelo link direto: https://www.facebook.com/bookmarks/interests.

Clique em +Criar lista, e você já pode selecionar entre as páginas que você curte, os seus amigos e as pessoas que você segue.
Após a criação da lista, ela aparecerá sob a opção Interesses na barra esquerda e clicando no ícone de lápis ao lado do título, podemos adicioná-la aos Favoritos.
Criando uma lista de interesses, segundo Facebook: https://www.facebook.com/help/199115746856074





O terceiro passo diz respeito ao News Feed e está relacionado com o segundo.
É bem simples, tudo que for irrelevante, irritante ou repetitivo, remova! Aquelas páginas que fazem 30 postagens por dia, que só compartilham e não trazem nada de original, ou repetem os próprios posts mais de uma vez ao dia. "Hora de dizer, tchau!".

Uma breve explicação de como se comporta o Facebook:
Somente "Curtir" a página - Você não recebe nenhuma notícia ou postagem.
"Curtir" e "Seguir" a página - Você recebe as notícias no seu News Feed.
"Curtir", "Seguir" e "Obter notificações" da página - Você recebe as notícias no seu News Feed e uma notificação a cada nova postagem.
"Curtir", não "Seguir" e ter a página numa lista de interesse - Você recebe as notícias somente na lista específica.

Indico a última opção, ou seja, quanto menos conteúdo houver no News Feed, menos você se distrairá, e poderá consultar o assunto que desejar nas suas listas. Também há um efeito psicológico, por exemplo, possuo a lista "Procrastinar", se fico duas horas só vendo porcarias, isso me causa um remorso ― digamos assim ―, e procuro fazer algo "Produtivo" para compensar o tempo gasto.

Meu quarto e último conselho, se você não consegue ficar sem conversar com seus colegas pelo chat, é instalar o Facebook Messenger para Desktop!
Instalar o programa fará com que você acesse menos o site e qualquer notificação que você receberia no navegador(sendo chat ou post) será exibida em uma pop-up, ficando à sua escolha abrir ou não.

Agora, lembre-se: Um truque aqui e outro ali podem auxiliar, mas a vontade de fazer, de parar de adiar tarefas, é que te levará a progredir.
Espero que tenha gostado e se você possui alguma outra dica, deixe aí nos comentários!
:)

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Por que é bom continuar curioso.



Pensando na sua situação atual, você diria que está feliz? Você faz o que ama ou faz algo que não gosta tanto, apenas pelo dinheiro? Quantos dos seus sonhos você já realizou e quando você vai realizar os que restam? Essas são sempre perguntas que nos fazem pensar nas nossas ações e no rumo da nossa vida.

Nem sempre é fácil abandonar o que a gente tem para ir em busca do que queremos. Sair do emprego fixo e garantido pra se jogar em um trabalho de renda variável que te faz mais feliz. Nós não fomos criados para viver em algo incerto, desde cedo somos ensinados que "vale mais um pássaro na mão, do que dois voando". Talvez seja por isso que grande parte das pessoas se arrisca tão pouco. Quantos sonhos morrendo por aí, por medo de aceitar os riscos.

 Para mostrar que esse pensamento não é unânime, o canal continuecurioso faz uma série de vídeos de pessoas que tiveram coragem para sair da zona de conforto para trabalhar no que as fazem felizes.  O primeiro vídeo que eu conheci foi o do Eme Viegas e da Jaque Barbosa, os donos dos sites Casal sem vergonha e Hypeness.

*a imagem não é de minha autoria, não foi possível identificar o autor.

Leia também:
Por que somos jovens tão ansiosos?
Efetividade e organização
Tatuagens literárias

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Design Básico: Design Thinking


Chegamos ao terceiro post sobre a série "Design Básico", com análise do sétimo livro, intitulado Design Th!nking, que busca oferecer uma visão geral sobre o tema, apresentando processos e métodos afim de explicar esse modo de pensar soluções.
Design é o processo que transforma um briefing ou uma solicitação em um produto acabado ou em uma solução de design. Pode-se dizer que o processo de design compreende sete etapas: definir, pesquisar, gerar ideias, testar protótipos, selecionar, implementar e aprender. Cada etapa exige o design thinking, um modo de pensar voltado para o projeto e seu usuário.

Enfim, o livro dá bons conselhos como: atentar-se ao briefing, pesquisar, não julgar/descartar ideias precipitadamente ou restringir pensamento durante o brainstorming.
Assim como estimula a pensar nos elementos que constituirão o resultado gráfico do projeto, como: formato, cores, formas, proporções, escala, vocabulário, tipografia, acabamento, mídia, entre outros.
Tudo num projeto deve ter uma explicação plausível, condizente com a pesquisa realizada e com o objetivo a ser alcançado, nada é escolhido arbitrariamente ou aleatoriamente, seja porque é visualmente agradável ou porque você sempre quis usar aquele determinado artifício ― por exemplo: verniz localizado, texturizado, reticulado ou aromático, corte à laser, faca especial, hot-stamping, dobras, vincos, picotes, relevos, entre outros.
E isso, na minha opinião, distingue um projeto eficiente e com conceito, de um puramente comercial e "disfarçado" de bom projeto com a ajuda de acabamentos e detalhes "bonitinhos".

Outros tópicos podem ser observados no sumário abaixo:
Etapas do pensamento(10), O processo de design(12), Etapa 1 - Definir(14), Etapa 2 - Pesquisar(18), Etapa 3 - Gerar Ideias(20), Etapa 4 - Testar protótipos(22), Etapa 5 - Selecionar(24), Etapa 6 - Implementar(26), Etapa 7 - Aprender(28), Projeto de exemplo(30), Pesquisa(34), Drivers(36), Coleta de informações(38), Públicos-alvo(42), Amostras e feedback(46), Geração de ideias(48), Direções básicas de design(50), Temas do pensamento(56), Inspiração e referências(60), Brainstorming(66), Valor(70), Inclusão(74), Esboço(76), Apresentando ideias(80), Refinamento(82), Pensando em imagens(84), Pensando em signos(86), Apropriação(92), Humor(96), Personificação(98), Metáforas visuais(100), Modificação(102), Pensando em palavras(108), Palavras e linguagem(110), As "faces" dos tipos(118), Pensando em formas(120), Pensando em proporções(124), Pensando em cores(130), Prototipagem(134), Desenvolvendo designs(136), "Tipos" de protótipos(140), Vocabulário(144), Implementação(152), Formato(154), Materiais(158), Acabamento(162), Mídia(166), Escala(168), Série/Continuidade(172).

Design Básico: Design Thinking
Informações Técnicas
Título: Design Básico: Design Thinking
Autor: Gavin Ambrose; Paul Harris
Editora: Bookman
Ano: 2011
Edição:
Páginas: 200
Acabamento: Hotmelt com costura
Tradução: Mariana Belloli
Leitura Final: Aline Grodt
Revisão Técnica: Antonio Roberto Oliveira
Capa: Rogério Grilho (arte sobre capa original)
Editora Sênior - Bookman: Arysinha Jacques Affonso
Editora Responsável por esta obra: Elisa Viali
Editoração Eletrônica: Techbooks

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Design Básico: Layout


Temos aqui mais um livro da série Design Básico, de Ambrose & Harris, esse é intitulado Layout e tenho em mãos a 2ª edição.
Farei de maneira diferente desta vez, deixarei-os com o sumário completo e comentarei somente alguns pontos que mais me interessaram no livro.

Sumário:
Princípios básicos(8), O que é layout?(10), Imposição(12), Trabalhando com páginas(18), Seção áurea(24), Grid(26), Grid simétrico(28), Variações simétricas(30), Grids assimétricos(42), Desenvolvendo o grid(46), Grid de linhas de base(54), Alinhamento transversal(56), Trabalhando sem grid(58), Elementos na página(64), Colunas e espaços entre colunas(66), Imagens(70), Alinhamento(76), Hifenização e justificação(82), Hierarquia(84), Arranjo(90), Pontos de entrada(94), Ritmo(98), Forma e função(102), Divisão do livro(104), Apropriação(110), Cadavre exquis(114), Encadernação(118), Uso do layout(122), Escala(124), Indexação(128), Orientação(130), Divisão da página(140), Engenharia do papel(150), Passe partout(156), Justaposição(162), Mídia(166), Revistas e catálogos(168), Sites(174), Imagem em movimento(180), Embalagem(184), Glossário(193), Exercícios(196), Índice e agradecimentos(206), Contatos(208), Trabalhando com ética(209).

As explicações são sucintas e concisas, de fácil entendimento.
O layout é o arranjo de elementos de um design em relação ao espaço que eles ocupam e em conformidade com um esquema estética geral. Também podemos chamá-lo de gestão da forma e do espaço. O objetivo principal do layout é apresentar os elementos textuais e visuais de uma forma que o leitor os receba com o mínimo de esforço. Com um bom layout, o leitor pode navegar por informações bastante complexas, tanto na mídia impressa como na eletrônica.

Todos os exemplos de diagramação levam em consideração o formato, tamanho e possíveis dobras no papel, permitindo que você analise diferenças entre uma ágina única, página dupla(spread), um cartaz, um livro(miolo e capa), uma revista ou embalagem.
Basicamente é isso, como trata-se de um livro constituído por diversas referências visuais, aconselho analisar seu conteúdo e conferir se faz seu tipo ou não.

Design Básico: Layout
Informações Técnicas
Título: Design Básico: Layout
Autor: Gavin Ambrose; Paul Harris
Editora: Bookman
Ano: 2012
Edição:
Páginas: 216
Acabamento: Hotmelt com costura
Tradução: Aline Evers
Leitura Final: Mirella Nascimento
Revisão Técnica: Jorge Luiz Padilha Filho
Capa: Rogério Grilho (arte sobre capa original)
Gerente Editorial - CESA: Arysinha Jacques Affonso
Editora Responsável por esta obra: Mariana Belloli Cunha
Editoração Eletrônica: Techbooks

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Tatuagens literárias



Os livros nos envolvem tanto com seus personagens e frases que algumas vezes ficam marcados para sempre nas nossas mentes. Algumas pessoas resolveram marcar também em suas peles, resultando em belas tatuagens. Mais alguém se identifica?


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Tatuagens literárias


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*as imagens do post não são de minha autoria, não foi possível identificar os autores.

Leia também:
Por que somos jovens tão ansiosos?
Juliette Society, de Sasha Grey
A culpa é das estrelas

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Juliette Society, de Sasha Grey



Juliette Society é um livro erótico escrito pela ex-atriz pornô, Sasha Grey. Na sinopse do livro é citada uma sociedade onde empresários, membros do alto escalão de várias esferas (política, religiosa e etc) se reúnem secretamente para relaxar, fazendo sexo. As reuniões nunca acontecem no mesmo lugar, nem no mesmo fuso horário e não é fácil ser aceito nesses encontros.

Quando eu vi a sinopse do livro, fiquei bem curiosa para ler. O primeiro motivo é que a história me parecia interessante, achei que rolaria um suspense, fora as cenas de sexo; e o segundo, foi o fato de o livro ser escrito pela Sasha, que manja muito do assunto, diga-se de passagem rs. A personagem principal é Catherine, estudante de cinema, normal como qualquer menina da idade dela. Desde o começo é possível perceber o interesse dela por sexo, principalmente por suas fantasias com o professor. Durante a trama, ela conhece Anna, uma colega de sala que participa de vídeos sexuais não muito usuais, envolvendo sadomasoquismo. Com a amizade das duas, Cat é apresentada a um mundo desconhecido, primeiramente chocante para ela, se tornando aos poucos tentador.
 Esqueci de falar que a Cat tem um namorado e que as cenas entre os dois eram as mais irritantes porque nada acontecia, acho que ele é o único cara do planeta que não curte sexo #prontofalei. Outras cenas que ocorriam com frequência eram as fantasias da personagem principal com TUDO, quando eu digo tudo, é tudo mesmo. Tem mais sonhos nesse livro do que realidade. Referências de clássicos do cinema fazem parte da história também, algumas vezes bem cansativas. E a tal Juliette Society aparece tão pouco que eu me perguntei quem foi que escreveu a sinopse do livro.
Nunca tinha lido um livro de gênero erótico e acho que deu pra conhecer um pouco. Não é um livro totalmente ruim, mas eu esperava mais.

E fica meu protesto por não usarem essa capa da versão americana.



Informações Técnicas
Título: Juliette Society
Autor: Sasha Grey
Editora: Leya
Ano: 2013
Edição:
Páginas: 236
Acabamento: Hotmelt

Diretor editorial: Russel Gordon 
 Editora executiva: Maria João Costa
 Editora assistente: Denise Schittine
Assessor editorial: Bruno Fiuza
Preparação de texto: Camila Dias da Cruz
Revisão de texto: Thiago Brigada
Diagramação: Abreu´s System
Design de capa: Ideias com Peso
Direção: Marcos Rocha
Gerência: Fábio Menezes

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Crossbooking: liberte seus livros!



A primeira vez que eu ouvi falar de crossbooking foi quando uma amiga minha falou que quando ela lia um livro e não se tornava um dos favoritos dela, ela simplesmente abandonava ele no banco de um trem. Naquele momento eu achei bem estranha a ideia de abandonar um livro, mas recentemente me deparando com uma prateleira cheia, decidi separar alguns títulos que eu não leria mais e me aventurar no crossbooking.

Primeiramente, o que é crossbooking?
É um movimento nascido no exterior em que livros são abandonados em lugares públicos para que outras pessoas possam ler. Assim, democratizando a leitura. É importante que as pessoas que encontrem esses livros, também repassem depois da leitura.

A minha experiência com a "libertação de livros" foi recente, deixei um exemplar de "Para sempre" dentro do trem e fiquei pensando em várias coisas: "será que quem achar vai ler?", "será que alguém vai jogar fora", "será que alguém vai tentar me devolver ou vai levar para o achados e perdidos?" e eu não sei bem o que aconteceu com o livro que eu libertei (se alguém por aí achou, comente!). Mas, após o episódio, encontrei esse site: o BookCrossing, onde você pode cadastrar o local, dia e qual livro foi libertado. Além disso, ainda é possível colocar uma indicação do que você quer que a pessoa faça após a leitura.

É uma iniciativa interessante pois sempre tem algum livro pegando poeira nas nossas estantes e que não é nosso favorito, portanto por que não repassar para que outras pessoas possam ler? Nos próximos dias, libertarei mais alguns livros e dessa vez farei uma cartinha explicando o procedimento para quem receber.

E aí, o que você acha dessa iniciativa?

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Efetividade e Organização


Vejo muitas pessoas proferindo diariamente o mesmo bordão em diferentes situações: Não tenho tempo. Isso é péssimo, pois reflete em sua vida pessoal e profissional, desde a sua saúde — quando você diz que não tem tempo de frequentar a academia —, até aquele projeto que está demorando além do esperado para ser finalizado no trabalho.

Meu objetivo não é falar sobre gerenciamento de tempo ou maximização de resultados, mesmo porque já existem dicas e métodos espalhados pela internet e também cursos que prometem milagres. Quero falar sobre hábitos, simples ações que podem trazer benefícios (que não são milagres) para você.

Talvez minha proposta assemelhesse ao que faz Seiiti Arata, idealizador do curso (online em vídeo) Produtividade Ninja, que me pareceu ter desenvolvido métodos eficientes. Porém, estarei mais focado na minha rotina, como uma pessoa normal, que precisa comparecer ao trabalho e no final do dia não esquecer o que comprar no mercado.

Efetividade
Qualidade do que atinge os seus objetivos estratégicos,
institucionais, de formação de imagem etc. (Houaiss)

(Se você deseja pular a parte da história, passe para o último parágrafo)

É óbvio que a internet agilizou muito a busca de informações sobre qualquer assunto do mundo. Poucos anos atrás para realizar um trabalho de escola era necessário fazer uma visita à biblioteca e orar para que achasse algo pertinente. Mas analisemos esse processo por etapas...

Você se arrumava, saía de casa, chegava na biblioteca, pegava diversos livros, copiava/xerocava o conteúdo relevante, voltava para casa, organizava as informações, esboçava um texto e finalmente passava "a limpo". A obrigação de entregar o trabalho, transformava-se em determinação a partir do momento que você deixava o conforto da sua casa para buscar informações, e não queria repetir a procissão de forma alguma, por isso, realizava de maneira apropriada.

Digamos que você gastasse 30 minutos fazendo seu caminho até chegar na biblioteca, hoje, você gasta essa quantia procrastinando pelos blogs, nas redes sociais, jogando, ou qualquer outra coisa, quando não deveria. Não estou dizendo que isso seja ruim, só que é inapropriado naquele momento específico.

Partimos para a parte da pesquisa, na biblioteca haviam duas opções: xerox ou cópia à mão. Um gastava e outro cansava. Sendo assim, você lia o conteúdo antes de tudo e isso garantia detalhes interessantes para o trabalho, além da economia de dinheiro e esforço. Hoje, graças à velocidade, pessoas copiam o texto na íntegra dos primeiros cinco sites que aparecem no resultado de busca.

Em casa você já sabia o que fazer, folhas lado à lado, setas, referências, citações, alguns minutos e o texto estava pronto para sua versão final. Hoje, graças à duplicidade de conteúdo e à pouca atenção dispensada — ou até falta de capacidade — para se entender o que está estudando, o resultado são textos medíocres, desconexos ou abarrotados de informações irrelevantes.

Agora, como resultado final, teríamos um trabalho bem estruturado contra um trabalho "porco", feito "nas coxas". Onde o problema não encontra-se na ferramenta mas no processo. A incapacidade de controlar um hábito de acessar um site, um aplicativo, etc., prejudicou sua tarefa, prolongando-a e diminuindo sua qualidade. Se houvesse foco e organização, a tarefa poderia ser concluída antes e você teria um tempo para aproveitar realmente, sem preocupações.

Enfim, meu objetivo é por meio da organização remover as distrações - tentações - e consequentemente aumentar o foco, fazendo com que você atinja seus objetivos de forma mais eficiente. Parar de abraçar o mundo e fazer tudo simultaneamente e começar a priorizar. Se você se interessou, fique ligado nos próximos posts dentro da tag de Efetividade e se tiver interesse em ver outros blogs, recomendo um que aprendi muita coisa e virei leitor frequente, o Efetividade.net.

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Cidade dos Ossos, de Cassandra Clare


Clary é uma adolescente comum que presencia um assassinato. Mas, não um crime comum: os assassinos são adolescentes como marcas estranhas pelo corpo e armas peculiares. Eles são Nephilim – filhos de anjos com humanos – caçadores de demônios e invisíveis para os humanos, menos para ela.

Esse é basicamente a sinopse de contracapa do livro, que a princípio não me chamou muita atenção, rolou um preconceito da minha parte (julguei o livro pela capa!). Esse é um dos livros em que a capa não faz jus ao conteúdo. Mas voltando ao conteúdo, o livro me surpreendeu e muito! No começo me lembrou um pouco o Crespúculo, tem alguns elementos em comum: triângulo amoroso, uma mocinha desastrada, seres de outros mundos e a temática de paz entre humanos e outros seres (tem vampiros e lobos na história também).

Entretanto, eu não vi a história como uma "love story", tem muita ação no livro e as cenas são ricas em detalhes. Um ponto positivo para o "mocinho", chamado Jace, que é um caso à parte no livro, por ser sarcástico, engraçado e bem sincero. Me divertia sempre com os diálogos dele! Acho que a autora acertou em cheio! A Clary me lembrou um pouco a Bella, o que me deixou meio irritada, mas não são totalmente iguais, e a parte dela ser desastrada não ficou tão evidente.

O livro é longo, tem 462 páginas, apesar de ser uma leitura muito rápida (eu li em dois dias). Acontecem tantas reviravoltas na história que é complicado parar de ler. Estou com boas expectativas para os próximos livros. Esqueci de comentar que esse é apenas o primeiro livro da série "Os instrumentos mortais", que contém mais cinco livros: Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos e Cidade das Almas Perdidas.

Ah, já tem o filme do Cidade dos Ossos, vou assistir e depois comento com vocês!

Que venha o próximo livro! E quem aí já leu?


Informações Técnicas
Título: Os instrumentos mortais – Cidade dos ossos
Autor: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Ano: 2004
Edição: 14ª
Páginas: 462
Acabamento: Hotmelt

Capa original: Russel Gordon 
 Ilustração da capa: Cliff Nielsen
Composição de miolo: Abreu´s System

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Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil



Alexandre Wollner é um dos brasileiros pioneiros na área do design gráfico e um profissional extremamente competente. Foi um dos fundadores da Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de Janeiro, uma figura que faz parte da história do design visual no país.

Desenvolveu identidades visuais para empresas como: Itaú, Hering, Philco, Eucatex e Indústrias Klabin. Disponíveis para consulta na 1ª parte do livro, juntamente com inúmeras outras que constituem seu imenso portfólio. A grande maioria delas está identificada, datada e com informações adicionais.

A segunda parte do livro constitui na transcrição da entrevista de Wollner, realizada por André Stolarski, presente no DVD que acompanha o livro e com duração de 85 minutos. Seguida pela versão em inglês e por fim a bibliografia.
Na entrevista acontece um papo muito interessante sobre "O que é design" - uma questão que ainda gera debates fervorosos -, e é muito interessante ouvir a opinião de um profissional que trabalha à meio século com isso.

Não me prolongarei no post, afirmo que é uma ótima escolha para quem deseja pausar a leitura e ver um filme ou tem uma "preguicinha" de ler mas ainda assim deseja um conteúdo de qualidade.

Minha única advertência é que ao comprá-lo, lembre-se que capas pretas mancham com facilidade, por isso, cuidado com as mãos sujas e, se puder, retire o DVD fixado na 2ª capa - evitará um círculo em relevo na sua capa.
Informações Técnicas
Título: Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil: depoimentos sobre o design visual brasileiro / Um projeto de André Stolarski
Autor: André Stolarski
Editora: Cosac Naify
Ano: 2005
Edição: -
Páginas: 122
Acabamento: Hotmelt
Coordenação Editorial: Cristina Fino; Elaine Ramos
Conselho Editorial: Alexandre Wollner; André Stolarski; Francisco Homem de Mello; Rafael Cardoso;
Preparação de Texto: André Stolarski; Flávio Moura
Projeto Gráfico e Editoração: Tecnopop; Giselle Macedo; André Stolarski
Assistência de Design: Amanda Lianza; Daniel Herz
Pesquisa de Marcas: André Stolarski; Amanda Lianza
Tratamento de Imagens: Daniel Herz; Joana Koiller
Versão para o Inglês: Anthony Doyle
Produção Gráfica: Letícia Mendes

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Tipos Latinos 2010


Não tenho muito a dizer sobre esse livro, é uma grande vitrine da atual produção tipográfica da América Latina. É um excelente catálogo de fontes.

Exibe trabalhos que estiveram presentes na Bienal Tipos Latinos 2010, que aconteceu simultaneamente em 13 países latino-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).

Sete jurados receberam a tarefa de selecionar em dois dias no máximo 70 trabalhos, de um total de 699 enviados. O resultado foram 70 tipografias e 8 exemplos de aplicações de tipografias, culminando na bienal. Que teve por sede no Brasil o Centro Cultural São Paulo, sendo inaugurada em 26 de junho e com duração de dois meses.

Sumário: Família(22), Texto(38), Título(52), Experimentais(80), Tela(92), Miscelânea (92), e Desenhos com tipografias latino-americanas(104).
Informações Técnicas
Título: Tipos Latinos 2010: Quarta Bienal de Tipografia Latino-americana
Autor: Luciano Cardinali (Coordenação Geral Brasil)
Editora: Blucher
Ano: 2010
Edição: -
Páginas: 113
Acabamento: Hotmelt com costura
Publisher: Edgar Blücher
Editor: Eduardo Blücher
Editora de Desenvolvimento: Rosemeire Carlos Pinto
Comitê Tipos Latinos Brasil
Coordenação Geral Brasil: Luciano Cardinali
Coordenação Executiva Brasil: Cecilia Consolo
Programação Cultural Brasil: Marina Chaccur
Juri - Representante Brasil: Fábio Lopez
Design Gráfico e Projeto Expográfico: Cecilia Consolo; Luciano Cardinali; Martina Brant
Revisão de Texto: Eugênia Pessoti
Impressão: Prol Editora Gráfica

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O azarão de Markus Zusak


O Azarão foi o primeiro romance de Zusak (A menina que roubava livros) e narra a história de Cameron Wolfe, rapaz pobre, adolescente e sempre envolvido em confusões com seu irmão Ruben. A família deles é grande, três filhos, uma filha e pai e a mãe, como uma família sem recursos, passam por algumas dificuldades.

Cameron busca formas de ficar independente financeiramente e começa a trabalhar com seu pai, como encanador. Em um dos trabalhos, conhece Rebecca Conlon e se apaixona, a ponto de rezar todos os dias para que ela fique bem. Nesse momento, ele também promete que se namorar com ela vai "tratá-la direito".

Bom, não vou contar o que acontece, mas Cameron tem uma grande mudança de comportamento nesse tempo, diria um amadurecimento que é bem interessante. Acredito que esse livro descreve bem aquele momento em que decidimos sair em busca dos nossos sonhos e criamos coragem para enfrentar as dificuldades.

A leitura é bem tranquila, eu li em algumas horas. Vou destacar que o livro é lindo, teve um bom trabalho editorial, a capa tem aplicação de verniz, dando um aspecto muito bonito.

O livro tem continuação, o próximo volume é chamado de Bom de briga.
Informações Técnicas
Título: O azarão
Autor: Markus Zusak
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2012
Edição:
Páginas: 176
Acabamento: Hotmelt

Capa: Rafael Nobre/ Babilonia Cultura Editorial
Foto do autor: David Levenson/ Getty Images
Editoração: FA Studio

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Novo Projeto Tipográfico


Claudio Rocha inicia seu livro falando sobre o começo de sua profissão, seguido de um texto sobre "A Tipografia como Valor Cultural" e prossegue com a evolução técnica na tipografia (composição manual, composição mecânica, fotocomposição, fotoletras e letras transferíveis e por fim a tipografia digital.

Aborda anatomia e terminologia tipográfica (o que é o que): tipos, fontes, formatos de fontes, famílias tipográficas, pesos, tipografia clássica, tipografia experimental, qualidade tipográfica, kerning, espaçamento, florões, diacríticos, ligaturas, classificação de fontes tipográficas — o sistema Vox de classificação, o sistema de Robert Bringhurst (1992) e de Catherine Dixon (2001) —, entre tantas coisas.

Há uma seleção de tipos, divididos entre serifadas, não serifadas e caligráficas, desde a Trajan — originária da Coluna de Trajano —, até os dingbats — fontes não alfabéticas "que não constituem exatamente uma categoria tipográfica" (Rocha) —, com análises individuais e informações sobre suas criações, como: autor, data, contexto histórico, influências, releituras, etc.
Temos também um espaço para exibir um pouco da produção gráfica brasileira: Profeta Regular, Ghentileza Regular, Bispo, Phluxo, Thanis, Seu Juca, Persplexitiva, Genu, Heresia, Stalin, Brasilero, Carabuda, Havana, Andy, Entulho e Jana Thork.

O livro é muito bem diagramado, diferencia-se pelas mudanças sutis ao trocar de assunto, capítulo ou tipografia, seu miolo é em preto e branco, sem imagens sangradas e bem impresso.
Devido à introdução histórica sobre tipografia e seus princípios básicos, dispostos de modo que proporcionam fácil entendimento, aconselho como um primeiro passo para estudo de tipografia, ou segundo, para aqueles que possuem o livro Tipografia (Gavin Ambrose & Paul Harris).
Novo Projeto Tipográfico é um livro essencial em sua prateleira, uma ótima fonte de consulta e escrito — na minha opinião — pelo maior expoente no cenário de tipografia do Brasil.
Informações Técnicas
Título: Novo Projeto Tipográfico
Autor: Claudio Rocha
Editora: Rosari
Ano: 2012
Edição:
Páginas: 200
Acabamento: Hotmelt
Editor: Ariovaldo Capano; Rosa Maria Abad Capano
Coordenação da Série TextosDesign: Claudio Ferlauto
Capa e Projeto Gráfico: Claudio Rocha
Revisão Ortográfica: Ira Nopaca; Marlon Magno

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Death comes to Pemberley


O enredo de Death comes do Pemberley se passa após 6 anos do final de "Orgulho e preconceito". Darcy e Elizabeth estão preparando-se para um baile, quanto Lídia chega em Pemberley com a notícia da morte de George Wickham. A partir desse momento é iniciada uma investigação e segredos começam a serem desvendados
.
Eu gostei bastante da série, a fidelidade para com o personagens do livro da Jane Austen é bem perceptível. Ainda não tive a oportunidade de ler o livro de P.D James, mas pelo teor da série, trata-se de uma boa trama.

A série tem apenas 3 episódios, disponíveis no Youtube. O livro, publicado pela Companhia das Letras pode ser encontrado no site da mesma.

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Mais pesado que o céu


Terminei na semana passado o livro Mais pesado que o céu, do autor Charles R. Cross. Como fã do Nirvana e apreciadora do talento de Kurt Cobain (que morreu quando eu tinha 3 anos) fiquei extremamente feliz ao ganhar esse livro (meio difícil ver ele nas livrarias).
O livro é biografia bem extensa da vida do Kurt Cobain apresentando detalhes sobre sua infância, o relacionamento com os pais, as constantes mudanças de casa, a intensa relação com as drogas, o abandono e a solidão. O autor faz uma narração fluída e neutra, sem fazer julgamentos sobre o que acontecia na vida do biografado.
Foi muito interessante ler sobre a carreira do Nirvana, o lançamento dos cds Nevermind e In utero e as histórias por trás das músicas que eu tanto gosto, como About a girl, Smells like teen spirit, Pennyroyal tea, entre outras.
Sem dúvida foi uma boa leitura, recomendada para quem gosta do assunto, pois não é um livro pequeno. Eu demorei um bom tempo para finalizá-lo. Kurt Cobain tem uma grande história por trás do sucesso e da sua breve vida, encurtada por seu suicídio aos 27 anos.

kurt-cobain
Informações Técnicas
Título: Mais pesado que o céu – uma biografia de Kurt Cobain
Autor: Charles R. Cross
Editora: Globo
Ano: 2012
Edição: 14ª
Páginas: 456
Acabamento: Hotmelt
Preparação: Beatriz de Freitas Moreira
Revisão: Carmen S. da Costa
Índice Remissivo: Luciano Marchiori
Capa: GTC Art and Design
Foto de capa: Michael Levine

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Design Básico: Tipografia


Por muito tempo eu fiquei frustrado e irritado com esse livro, francamente. Você, leitor, com certeza já criou uma enorme expectativa sobre um objeto e após a compra percebeu que não era tudo que esperava. Pois é, coisas da vida. Estava começando o 5º semestre do curso de Design Gráfico e resolvi comprá-lo juntamente com outros dois títulos da coleção porque havia uma promoção que consistia na ideia básica de quanto mais livros você comprasse mais desconto levaria. Convenhamos, universitário, duro, viciado em livros, necessitando abranger o repertório, era a chance perfeita.

Para minha surpresa, 90% do que estava ali exposto já havia sido abordado no curso de maneira mais profunda, e eu, num pequeno surto psicótico (menos Felipe, menos...) joguei o livro dentro do guarda-roupas e não mais o abri.
Na verdade faltou-me maturidade profissional para entender o acontecido, esse livro sobre tipografia é destinado aos iniciantes — como já diz o nome da coleção — que desejam uma introdução ao assunto. E hoje, posso afirmar que esta obra cumpre seu papel com perfeição.

O livro está repleto de exemplos de diagramação, composições tipográficas, combinações de tipos, de imagem e tipografia, sobreposição de texto, entre outros. Aborda a anatomia dos tipos, suas diferenças, suas classificações, suas aplicações numa peça gráfica (pôster, livro, revista...) e de quebra temos um pouco de produção gráfica (materiais, técnicas de impressão e acabamentos).
Impressão impecável, utilizando três tipos de papéis, sendo eles: Couché, Alta Alvura e Kraft. Capa impressa em papel cartão com aplicação de verniz localizado — dando um charme.

Enfim, se você está começando a estudar o assunto, está entrando na faculdade ou deseja trilhar o caminho por conta própria, sendo designer gráfico, digital ou web, fica a indicação. Para se aprofundar no assunto eu aconselho: Elementos do Estilo Tipográfico de Robert Bringhurst, Novo Projeto Tipográfico de Claudio Rocha e Pensar com Tipos de Ellen Lupton.

Deixo vocês com o sumário completo e algumas imagens.
Observando os tipos(10), Onde os tipos são usados(12), O que são tipos?(14), Fontes e tipos(16), Estilos de tipos(18), Itálico ou oblíquo?(20), Observando uma face de tipos(22), Anatomia dos tipos(26), Altura-x(28), Medidas absolutas e relativas(30); Classificação de tipos(34), Classes básicas(36), Tipos góticos(38), Tipos romanos(40), Variações romanas(42), Variações de serifas(46), Tipos grotescos(48), Variações sem serifa(50) Variações arredondadas(54), Tipos escriturais(56), Tipos gráficos(58); Compondo com tipos(60), Famílias de tipos(62), Usando tipos diferentes(66), Hierarquia do texto(68), Os tipos na página(70), Algarismo(74), Capitulares baixadas e elevadas(78), Caracteres especiais(80), Ligaturas(82), O caractere adequado(84), Pontuação(86), Tipos não alfabéticos(88), Tipos não latinos(90), Entrelinha(92), Tracking(94), Kerning(96), Espaçamento(100), Sobreposição e reserva de cores(102), Legibilidade e Leiturabilidade(104); Geração de tipos(108), Geração de fontes(110), Os tipos enquanto identidade visual(112), Tipos desenhados a mão(116), Construindo letras(118), Expressionismo(122); Produção tipográfica(124), Materiais(126), Técnicas de impressão(132), Clichês de Metal(134), Serigrafia(138), Rotogravura(140), Acabamento(142) Alto-relevo e baixo-relevo(144), Hot stamping(146), Vernizes(148); Prática tipográfica(150), Ecleticismo(152), Integrando tipo e imagem(154), Ambiente(158).

Design Básico: Tipografia
Informações Técnicas
Título: Design Básico: Tipografia
Autor: Gavin Ambrose; Paul Harris
Editora: Bookman
Ano: 2011
Edição: -
Páginas: 184
Acabamento: Hotmelt
Tradução: Priscila Lena Farias
Leitura Final: Aline Grodt
Capa: Rogério Grilho (arte sobre capa original)
Editora Sênior - Bookman: Arysinha Jacques Affonso
Editora Responsável por esta obra: Mariana Belloli Cunha
Editoração Eletrônica: Techbooks

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Veruschka Guerra e os Contos de Grimm


"A imagem é uma linguagem. Com ela, posso falar sobre quem são os personagens sem uma única palavra". Essas são as palavras de Veruschka Guerra, ilustradora de livros infantis, que terá 5 livros ilustrados por ela na Bienal do Livro de SP.

Veruschka trabalha em equipe, juntamente com uma pesquisadora e uma assistente e começa seu projeto pela pesquisa, não apenas visual, mas também sobre a época da história, como o país, a arquitetura, fauna, flora, entre outros elementos que criem o ambiente para a ilustração.A partir desse passo, são feitos os esboços, layouts, desenhos e pintura. Confira seu site e blog

Um dos livros que estará na Bienal de 2014 é o "Contos de Grimm" que possui as belíssimas ilustrações abaixo:

Veruchka Guerra 1

Veruchka Guerra 2

Veruchka Guerra 3 


Veruchka Guerra 4 

Veruchka Guerra 5 


Veruchka Guerra 8

Veruchka Guerra 6 

Nem lançou mas eu já necessito desse livro rs. Tem mais alguém ansioso para Bienal do livro?

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